quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Durante um tempo acreditei que somente a tristeza e a decepção me serviam de inspiração. Encontrei nas palavras um escape para toda mágoa que me ocupava o coração.
Como toda tempestade que chega ao fim, um vento suave, quase que uma brisa de mudança chegou em minha vida. Meu céu clareou, minha luz voltou a brilhar.
O que era desgosto se tornou apenas lembrança. 
Vaga lembrança de um tempo que não faço questão de recordar.
Me livrei das velhas vestes da angústia, do peso do passado que me doía tanto nos ombros.
Agora as ideias brotam, tenho comichão nos dedos para escrever. 
Descobri que, muito mais que a angústia, a alegria me transborda... Sem me esvaziar!

sábado, 18 de fevereiro de 2012

Tudo começou pela curiosidade. Pretensão nenhuma. 
O tempo foi passando, tudo aconteceu naturalmente... Como se diz por aí, fluiu.
E como se já tivesse mesmo que acontecer, nos aproximamos. A cada palavra uma vontade maior de saber mais, de conhecer melhor, de ver de perto. Desejo de tocar... Sentir o calor, a pele, o beijo. A cada dia, a certeza de que tinha mesmo que ser você aumentava.
E ao se aproximar a hora de te ver, borboletas me tomaram de assalto a barriga, antecipando a alegria do encontro.
E ontem, no momento que você me abraçou, não tive mais dúvidas.
(28/12/2011)

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Chega um tempo em nossa vida que somos obrigados a virar "gente grande". Brincar é ser  boba, sorrir atoa é coisa de criança.
É preciso ser séria, responsável, adulta. É preciso se tornar uma chata. E de galocha. 
Pensar no futuro, trabalho. Construir uma carreira, construir uma família. 
Hora de andar com as próprias pernas, mas ainda tenho minhas asas presas . 
Preciso voar mas meus pés estão no chão. E meus sonhos suspensos.