quarta-feira, 24 de agosto de 2011

E há momentos na vida em que a sabedoria falta, o bom senso escapa e só queremos voltar no tempo, quando não havia nada com o que se preocupar.
Esse é o momento de voltar os olhos para o alto, e se lembrar de quem realmente tem o controle da nossa vida.
Apenas pela fé.

domingo, 21 de agosto de 2011

Amigos

Aí está uma coisa difícil de definir: amigo.
Sempre ouço por aí a expressão 'melhor amigo'. Eu mesma já usei bastante, mas pensando bem não é conveniente. Sou afortunada por ter vários 'melhores amigos'. Tem aquela amiga antiga, desde os tempos da escola, e ainda hoje trocamos confidências diárias. Tem aquele amigo que me trata como igual, com quem divido um bm prato de tropeiro e comento sobre a última rodada do campeonato. Juntando os dois mais uma loira, sempre temos noites ótimas de filmes e orgia gastronômica!
Tem também aquelas amigas com quem fiz uma viagem inesquecível! Uma que é minha quase mãe e a outra que na época brincava de Branca de Neve!
Tenho o amigo chato, que me tira do sério, mas sem o qual não sei viver.
Tem a amiga xuxu e o amigo super-herói, o amigo sem noção e o que vive no mundo da lua! 
Tem também os que eram preceptores e se tornaram amigos e gurus. Sem esquecer as que foram minhas acadêmicas, hoje são minhas amigas.
Há os distantes, que não vejo com frequência, mas que sei que sempre estarão por perto.
Aqueles que passaram pela minha vida, mas que se foram.
Não posso esquecer daqueles que chegaram há pouco, mas que se instalaram de tal forma que não sairão mais. 
Há também aquele amigo especial,  que não sabe que pode ser mais que amigo...
Certamente muitos especiais e queridos não foram citados, mas todas as noites, quando rezo, Deus entende e sabe quem são quando peço "cuide dos meus amigos!"

Ah as palavras.... Somente nelas encontro refúgio. É para elas que corro em momentos assim, quando não acho mais o que dizer, é para elas que envio toda frustração e desolação. Gosto mesmo das palavras, companheiras fiéis. Não dessas faladas, mas das escritas. Aí sim, no papel, elas ganham forma, mostram toda sua plenitude. Jogadas ao vento podem cair em qualquer lugar, e não dizer aquilo que esperam. O que as deixam tristes.
O interessante é isso, eternizar momentos no papel. Gravar sensações que se perdem com o tempo. Depois de muitos anos e muitas lágrimas, abrir novamente aquela folha e perceber que as mesmas emoções que senti continuam ali, guardadas.